terça-feira, 26 de maio de 2015

Cem Soldos Espera por Nós



Todos os anos fazemos um acampamento. 
Este, não é um acampamento qualquer. É o NOSSO acampamento! 
Organizado e planificado ao pormenor pelos meninos do primeiro ciclo, apoiados pelas professoras. 

Este ano, Cem Soldos espera por nós, partiremos, por três dias para descobrir e viver esta aldeia e esta comunidade que tão simpaticamente nos vai acolher.

Na passada semana, a Comissão de Organização do acampamento, preparou uma reunião em que apresentou aos pais como vamos organizar-nos desta vez. Falaram sobre os grupos de trabalho, o horário, o programa, a ementa, o orçamento, as funções das equipas, as regras, os mails, o que cada um deve levar e também o material coletivo. 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Cooperativa de Abelhas



Era uma vez uma abelha que era diferente das outras. Ela só queria ir a festas e dormir sestas. Nunca ajudava na colmeia.
Enquanto as outras trabalhavam, a abelha preguiçosa só queria dormir e brincar.
- Vais para o diário! - disse uma abelha irritada.
-Quero lá saber! - Respondeu ela enquanto sugava mais um pouco do seu cocktail de mel.
No dia do conselho das abelhas, a preguiçosa lá estava, com a sua bebida, os óculos escuros e o seu poster do Hawai.
A abelha rainha, dirigia o conselho:
- Está aqui uma critica que diz que tu só andas a dormir e que não trabalhas na colmeia. O que tens a dizer sobre isso?
A preguiçosa, deu um golinho na sua bebida, deu um sonoro arroto e respondeu:
- Perdão! Eu admito que não tenho feito nada mas não vejo qual o problema. Alguém me explica?
- Não percebes nada! Na colmeia todos tem de trabalhar todos temos uma função!- respondeu-lhe uma abelha mais velhota.
- Desculpem lá mas vocês tem uma grande lata! Então qual é a minha tarefa? - perguntou a preguiçosa com um ar refilão.
- A tua tarefa pode ser organizar as abelhas nos turnos das recolhas do mel. - respondeu uma abelha.
- Eu?!?! Trabalhar?- gritou a abelha cuspindo parte da sua bebida - Eu sou uma abelha para ir a festas e dormir sestas. Não quero trabalhar, nem morta!
-Se não trabalhas, vais para as masmorras!- Disse uma abelha enfurecida.
- Ou então, vais ser expulsa da colmeia – disse outra abelha que tinha a palavra.
- Então e a rainha? Não faz nada? - perguntou a preguiçosa.
- A nossa rainha põe os ovos e trata das abelhas bebés. - respondeu outra abelha.
-Por ovos não dá trabalho nenhum! Vamos acabar com a monarquia das abelhas! Queremos uma cooperativa!!! - propôs a preguiçosa
- uma cooperativa, o que é isso?
- Cada um tem a sua tarefa e todas juntas trabalhamos para vivermos todas melhor e podermos também melhorar o mundo onde vivemos! - respondeu a preguiçosa.
- Isso é uma ideia fantástica! Cada uma com a sua função e todas trabalhamos! - respondeu a rainha entusiasmada.
- Eu ofereço-me para organizar festas! Isto não pode ser só trabalhar! - disse a preguiçosa – eu organizo as festas, de manhã, vocês vão buscar mel, tu pões ovos e tratas dos bebés. À tarde, é tempo da festa!
- Parece-me justo!
A partir desse conselho, todos os dias havia festas maravilhosas e divertidas, organizadas pela Ex-Abelha Preguiçosa, agora mais conhecida pela Abelha Festarola.

Francisco

(trabalhado por todos)

Disco Riscado transforma-se em Senhor Disco Riscado



Era uma vez uma menina que tinha um papagaio. A menina
chamava-se Tatiana,foi ao jardim e encontrou uma amiga da ginástica que se chamava Ana .
A Ana perguntou assim :
- Queres ir a minha casa jogar ás cartas?
E o papagaio repetiu com a sua voz esganiçada:
- Queres ir a minha casa jogar ás cartas?
- O que é isto ?-perguntou a Ana.
- O que é isto? - voltou a repetir o papagaio.
- É o meu papagaio. - Respondeu a Tatiana – Chama-se Disco Riscado porque repete tudo o que dizemos.
- Fogo! O teu papagaio é mesmo irritante! Devíamos dar-lhe aulas de boas maneiras.
As duas amigas definiram um plano para educar o Disco Riscado. A partir daí, em vez de repetir o que as pessoas diziam só dizia frases extremamente delicadas...
- Vossa excelência é muito linda e querida, quer vir jantar comigo um destes dias?

Maria

(trabalhado por todos)

quinta-feira, 12 de março de 2015

Como nos organizamos

Conversámos e escrevemos acerca da maneira como nos organizamos, para podermos contar-vos melhor como é o nosso dia-a-dia.

Plano Semanal, Plano diário e Avaliação do dia:
À segunda-feira de manhã, começamos sempre por combinar o que vamos fazer ao longo da semana. Verificamos se houve alguma coisa da semana anterior que não acabámos e, com a ajuda da nossa agenda semanal para termos a certeza que não nos esquecemos de nada´organizamos o plano de trabalho dessa semana.
Nesse momento, fica combinado o que vamos fazer em cada dia da semana. É nessa altura também que juntos decidimos que temas vamos tratar nos momentos coletivos.
Nos outros dias, de manhã, vemos aquilo que tinha ficado combinado e, todos os dias começam com o plano diário, onde definimos pormenorizadamente o que vamos fazer naquele dia.
À tarde, antes de sairmos, avaliamos o dia. Vemos, no plano diário, o que fizemos e o que não conseguimos fazer ou não acabámos.

Organização do Espaço dentro da Sala:
A nossa sala está organizada de modo a que todos os alunos possam fazer o seu trabalho autónomamente. Por isso temos:
- a nossa biblioteca, com livros de vários temas;
-  um canto de expressão plástica, com cavalete, papéis variados e vários materiais de desenho e pintura;
- um canto com materiais que utilizamos para as nossas atividades de matemática, como o "jogo do banqueiro", réguas, esquadros, compassos, geoplanos, tangrans, feijões, tabelas de números , etc...
- o placard da organização, com o diário de turma, as funções das equipas, o calendário, mapa do tempo, mapa de presenças, textos trabalhados, mostras de produções e os nossos Planos individuais de trabalho.
- temos computador, ligado à internet, para podermos fazer pesquisas para os nossos estudos, ouvir músicas do mundo,  passar textos ou outras coisas que precisamos.
Temos ainda na sala a caixa do ficheiro, com várias fichas de temas diversos, que trabalhamos durante o nosso Tempo de Estudo Autónomo e dossiers com materiais, registos e de arquivo.
Cada aluno tem, pendurado na sua cadeira, uma capa onde vai guardando os seus trabalhos.
Nas mesas, temos material escolar,que utilizamos de forma cooperativa e que todos os dias verificamos.

Equipas semanais:
Na nossa sala, combinámos algumas tarefas que eram necessárias para funcionarmos bem.
Temos por exemplo: dar a palavra ,o resolver problemas, distribuir material,o responsável do recreio, etc.
Todas as semanas, há uma equipa de 5 ou seis meninos, que fica responsável pelas funções.


Tempo de Estudo Autónomo e Plano Individual de Trabalho

T.E.A. quer dizer Tempo de Estudo Autónomo.
P.I.T. quer dizer Plano Individual de Trabalho. Todas as segundas feiras, cada aluno marca no seu plano aquilo que acha que é capaz de fazer ao longo da semana ou da quinzena.
Vamos desenvolvendo esse trabalho nos momentos de TEA e no final do tempo previsto, avaliamos o nosso plano no conselho. Cada aluno lê, para o grupo o seu plano e explica se o cumpriu ou não. Se não cumpriu explica porquê e o que deixou por fazer.

Trabalhos de casa:
Quando precisamos de trabalhar em casa para acabarmos o nosso plano, organizamos o que precisamos de levar para casa.
Às vezes, em casa fazemos pesquisas para os projetos que queremos desenvolver ou as ilustrações do nosso livro de leitura.
Cada um leva para casa o trabalho que quiser, se quiser.

Trabalho individual, a par e em coletivo:
Quando estamos a fazer trabalho individual trabalhamos sozinhos. Muitas vezes, trabalhamos a par, com um colega, para resolver uma proposta ou um problema de matemática, escrever um texto, um projeto ou uma ilustração...
Algumas vezes, também fazemos trabalho em coletivo, quando combinamos que queremos trabalhar todos juntos um texto dum colega, ou quando estamos a fazer o conselho de turma, por exemplo.

Projetos:
Muitas vezes, fazemos projetos, quando queremos aprender coisas novas ou quando queremos responder a uma pergunta específica.
Para fazermos os nossos projetos, podemos procurar as respostas em livros ou na internet. Também é frequente visitarmos sítios para encontrarmos a resposta que queremos ou então convidarmos alguém para vir à nossa escola falar sobre um determinado assunto.

Conselho de Turma:
Para nós, o conselho é o momento da semana em que decidimos quase tudo.
Durante a semana, há uma folha na nossa parede que é o diário de turma. Nessa folha, escrevemos aquilo que queremos que queira ser tratado no conselho.
Todas as semanas fazemos conselho, à sexta-feira. É nesse momento que decidimos regras, resolvemos problemas, falamos sobre o que sentimos e avaliamos o nosso trabalho.


Manuais Escolares:
Na nossa escola, não utilizamos manuais escolares daqueles das editoras, em que cada menino tem um livro igual.
Na nossa sala temos, alguns livros desses para quando queremos procurar alguma informação.
Temos os nossos livros, que no inicio do ano são um caderno branco mas que, à medida que vamos trabalhando, vamos criando o nosso manual, com os nossos textos, os nossos desenhos e as coisas que vamos descobrindo.
(2.º e 4.º)

quarta-feira, 4 de março de 2015

Verdade ou mentira?


No dia da implantação da república, era altura do grande almoço. Era o almoço do Paulo Bento, António Costa e Passos Coelho.
Eles estavam muito contentes por almoçar juntos.
O Passos Coelho como sempre, resolveu começar por se armar em super-herói e disse:
- Eu sou mesmo muito bom primeiro-ministro, vou agora dar melhores ordenados e baixar os impostos, dar casas, baixar o preço de tudo, tudo vai custar um cêntimo. Todas as crianças poderão realizar os seus sonhos e desejos, podem mesmo comprar lojas inteiras de doces. Todas as mulheres vão ficar loucas com os saldos. Quando me virem na rua, vão querer beijar-me. A minha mulher que não saiba..., mas eu não me importo nada…
Todos os outros riam à gargalhada, enquanto ele falava.
A certa altura o Paulo Bento disse:
- Ah…Ah… Então se é para contar histórias, cá vai a minha… olé…: “Um dia , quando era treinador da selecção nacional, Portugal foi jogar contra o Brasil e ganhou infinitos a zero. Os jogadores do Brasil ficaram com azia e vomitaram… Depois…”
- Belas histórias as vossas…- disse o António Costa.- Então vejam a minha: “Um dia quando estava na Câmara, olhei para o rio e vi um tubarão branco. Pensei logo: Belo tubarão para convidar os meus amigos Passos Coelho e Paulo Bento, para uma ceia. Calcei umas botas, corri para os barcos e só lá me lembrei que tinha pedido aos pescadores para vender os barcos. Voltei para trás para calçar umas barbatanas, mas como não encontrei, pus uma cauda de sereia da máscara do último carnaval. Arrastei-me, que nem uma minhoca até ao rio, levando comigo uma vassoura. Mergulhei e fui direito ao assunto. Dirigi-me ao tubarão, rodando a vassoura e disse: Sou cinturão preto e se queres um convite para uma festa, aqui tens… dei-lhe uma vassourada com toda a força. Cresceu-lhe um galo na cabeça e desmaiou. O galo disse: piu-piu, está na hora de acordar! Mas antes que ele acordasse, tirei-o para fora de água.
- Bem… que bela história, mas só uma pergunta, onde está o nosso tubarão?? – perguntou o Paulo Bento.
- Comi-o todo…
Sem ninguém se aperceber… Quando todos pensavam  na história doida que estavam a ouvir, ouviu-se uma voz:
- Ai não comeste, não!!!...
Todos olharam e deram de caras com um tubarão branco, com um cinturão preto décimo dan à cintura e uma vassoura na barbatana.
Olharam uns para os outros sem saber o que fazer e começaram a correr que nem loucos, pelo restaurante.

Tiago e Francisco D.
    (trabalhado com o grupo)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Recebemos a visita da mãe do Xavier


        A mãe do Xavier veio à escola falar com os meninos do terceiro e do quarto ano sobre o tema sexualidade. A conversa foi interessante e divertida e as dúvidas foram muitas. Tantas que decidimos combinar uma nova sessão.
        No final, até houve tempo para ouvirmos uma história.
        Obrigada à Elsa.

A porca e o sapo


Num dia de sol, uma porquinha chamada Tatiana apaixonou-se pelo sapo Gustavo.
Ele olhava para ele e só via corações mas o sapo não lhe ligava nenhuma.
Num acesso de loucura, ele foi ter com ele e tentou dar-lhe um beijo.
Mas o Gustavo era um incessível e ignorou a porquinha pois estava muito empenhado em apanhar uma mosca.
A Tatiana ficou triste. Tão triste que nem sabia o que fazer.
No dia seguinte, ela decidiu voltar a tentar.
Vestiu uma saia de bailarina e passou em frente a ele, a dar muitas piruetas.
Finalmente, ele desviou o seu olhar e deu de caras com ela. E finalmente, o sapo percebeu que a Tatiana era muito, muito linda.
Apaixonou-se por ela. Deram um beijo super mega especial.
Tornaram-se namorados e viveram felizes para sempre.
Leonor
(ajudada pelo Lourenço e pela Alice)

O rato que comia prédios

    
      Era uma vez um rato esfomeado.
     Um belo dia, o rato acordou com fome e foi à horta, comer cenouras. Mas não ficou satisfeito.
     Foi à rua dar um passeio.
     Decidiu morder um prédio. Primeiro deu só uma pequena trinca.
       - Miaaammiiiii – disse o ratinho com um ar mesmo satisfeito.
     E não conseguiu parar!
     Num instante, devorou todos os prédios que estavam ali perto.
     Dormiu uma bela sesta com a sua barriga mais que cheia.
     Quando por fim acordou, estava cheio de vontade de fazer cocó. O problema foi que saíram vidros e tudo.
     Quando as pessoas olharam para aquilo disseram:
      - Que nojo! -
     Mesmo assim, o rato continuava super mal disposto. Até vomitar     tijolos.
     Nesse dia, o rato tomou uma decisão. Nunca mais ia comer prédios.      Ia passar a comer só sushi.
     Foi morar para as traseiras de um restaurante japonês e nunca mais teve problemas digestivos.
Ana          
(ajudada pela Noa)   

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O Senhor da Barba Branca



Era uma vez um senhor chamado Pai Natal. Tinha uma bela Barba Branca.
A sua barba era tão grande que nem dava para fazer xixi.
O seu trabalho era andar pelo mundo inteiro a dar presentes aos meninos.
O trabalho dele cansava muito. Um dia, decidiu que não ia fazer mais aquele trabalho.
Uma menina ficou muito triste porque assim, no próximo Natal, ela e as outras crianças já não iam receber presentes.
Então, decidiu ir ao polo norte procurar o Pai Natal. Encontrou-o sentado numa rocha, um bocadinho triste.
- Fazes falta aos meninos do mundo, não podes desistir! - disse a menina.
- É porque fico sempre muito cansado. - respondeu o Pai Natal.
    • Não é preciso ficares assim. Vou ajudar-te.
    • És muito simpática. Muito, muito obrigada.
A menina, agarrou na sua varinha mágica e PLIM!
Num segundo, o Pai Natal estava rodeado por um trenó, cinco renas voadoras, dezenas de duendes e tudo o que era necessário para a magia de Natal.
João      

        (Trabalhado por todos)

O Circo Mágico



Era uma vez um circo que era mágico.
As pessoas desse circo disfarçavam bem porque não queriam que as outras pessoas descobrissem porque senão eles passavam  ser muito famosos e tinham que fazer demasiados espetáculos e deixavam de ter tempo para inventarem novas magias.
Num dia de espetáculo, as pessoas pagaram o bilhete e entraram na pequena tenda.
Pequena, … só por fora. Por dentro, a tenda de circo era gigante e maravilhosa. Estava enfeitada com flores, Faíscas, Princesas, Violetas e tudo o que as crianças gostavam.
O público começou  estranhar.
Quando começou o espetáculo, abriu-se a cortina e apareceu a Violeta a cantar e a voar. As pessoas estavam maravilhadas.
Palhaços ginastas e voadores, trapezistas que iam do  trampolim para o trapézio, canhões a disparar doces e homens com sacos transparentes com biliões de doces que distribuíam gratuitamente por todas as crianças.
O segundo número, era de um homem que comia serpentes que entravam pela boca e saíam pelo rabo a luzir e a brilhar.
A seguir, apareceu uma dupla de artistas em que um atirava facas de borracha e o outro apanhava-as com o desentupidor.
O número que se seguiu era uma televisão, que apareceu a voar, pelo meio da tenda, sem estar presa a fios ou a qualquer outra coisa. A televisão abria e fechava  e de repente apareceu um imagem da Cleópatra a dançar uma danças egípcia misturada com hula hula.
O último número era de um sumo voador que se espalhava na sala como se não houvesse gravidade e para terminar, um foguete com doces e pipocas.
Quando o espetáculo terminou, as pessoas estavam boquiabertas, maravilhadas, abismadas, banzadas, atónitas, pasmadas e surpreendidas.
Ninguém duvidou de que o circo era mágico mas combinaram que ficava em segredo, para proteger os artistas..
Rita
ajudada pelo Francisco e pelo Lukas

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Das gavetas velhas para as capas novas. Aprendemos com tudo!

Antigamente, todos os alunos do primeiro ciclo tinham uma gaveta de madeira para irem guardando o trabalho que iam desenvolvendo ao longo da semana.
À sexta-feira, no conselho, cada aluno avaliava o seu trabalho e arquivava as folhas e os planos no dossier.
Mas, as coisas não duram para sempre e as nossas gavetas estavam a ficar velhinhas. Comprar gavetas novas ficava muito, muito caro.
Por isso, decidimos fazer umas capas em pano, para colocarmos nas nossas cadeiras, aproveitando alguns tecidos que tínhamos por cá. Pedimos ajuda a algumas mães, que costuraram.

Mas mesmo assim, ainda não havia capas para todos.
Na semana passada, "arregaçamos as mangas" e pusemos mãos à obra.

Primeiro, vimos na nossa sala, havia oito cadeiras com capa.
Como somos 19, foi fácil:
19-8=11

A Lena trouxe-nos o livro onde tinha visto as instruções da capa da cadeira. O livro era em japonês mas como tinha um esquema desenhado, foi muito fácil compreendermos.

Medimos muito bem as cadeiras e os tecidos. 
Para cada capa, precisávamos de dois retângulos, um de 50 cm x 63 cm e outro de 50 cm x 32 cm.
Costurámos com a máquina de costura e conseguimos tecidos suficientes para 9 capas. 


Na nossa sala já só faltam 2 capas de cadeira. 

Como somos muito amigos dos nossos vizinhos e também queremos que eles tenham uma sala linda, fomos ver, na sala deles, quantas capas faltavam para sabermos que tecido precisamos de comprar. 

Na sala da Dora faltam 8 capas de cadeira. 
Portanto, ao todo, faltam-nos 12 capas de cadeira. 

Tínhamos então outro problema para resolver:
Precisamos de comprar tecidos para 12 capas de cadeira. Sabemos que, para cada capa, precisamos de 50 cm de tecido. Quantos metros temos que comprar?

Então:
1 m - 2 capas de cadeira
2 m - 4 capas de cadeira
3 m - 6 capas de cadeira
4 m - 8 capas de cadeira
5 m - 10 capas de cadeira
6 m - 12 capas de cadeira
R: Precisamos de comprar 6 metros de tecido para fazermos as capas que nos faltam. 

domingo, 18 de janeiro de 2015

O agricultor e o gigante




Estava um belo dia. Um céu aberto, sem nuvens e um grande sol a raiar. 
Numa aldeia pequena, vivia um agricultor muito magro. Tão magro que até fazia impressão. Nem a roupa lhe servia. Este homem vivia triste desde que a sua mulher tinha ido embora. 
Na sua quinta, havia pereiras e macieiras por toda a parte. Havia coelhos, vacas, cavalos, galinhas e galos. 
Quando o agricultor estava na estufa a apanhar alfaces, ouviu um barulho estranho. Pareciam passos de gigante. 
O agricultor ficou apavorado!
Quando o gigante chegou perto dele, o agricultor tremia como gelatina. Com medo, espreitou para a cara do gigante. 
O agricultor nem queria acreditar. O gigante estava a chorar. 
Então perguntou-lhe:
- O que se passa contigo?
-Passa-se que ninguém me liga. - e o gigante continuou a chorar. 
- Eu posso. Também estou sozinho. Podemos ser amigos. 
O gigante, acenou que sim com a cabeça. 
A partir desse dia, ficaram amigos. 
O gigante passou a levar o agricultor ao seu trabalho. Levava-o ao ombro e iam felizes e contentes. 
O agricultor, passou a cuidar do gigante. Fazia-lhe omeletas com bacon, que era a sua comida preferida e fez-lhe um casarão. 


Texto do Lukas
Melhorado pelo Lukas, o Franciso e a Rita

O gigante e o magricelas




Num dia de sol, estava um gigante na cozinha a comer. 
Deu um salto e foi parar à cave. Lá dentro, estava um estranho.
- QUEM ÉS TU? - perguntou o gigante com a sua voz de trovão. 
-Eu sou o magricela e tu? - respondeu o estranho.
Como o gigante até estava bem disposto, aproveitou a ocasião para fazer um amigo. 
Foram os dois à rua beber um café e passear. Quando voltaram para casa, para um momento relaxante, ler um livrinho e conversar. Falaram muito sobre os seus sonhos, namoradas e disparates. 
À hora do jantar, ouviram um barulho. Era um ladrão, que tinha ido roubar a televisão. 
O gigante, voltou a usar a sua voz de trovão para chamar a polícia.
- POLÍCIA!!!!!!!!! - Ele não tinha telemóvel. 
A polícia chegou, apanhou o ladrão e devolveu-lhes a televisão. 
Como não estavam com paciência para fazer ligações, os dois amigos decidiram ir ao cinema e depois jantar a um restaurante. 
Naquele dia, o gigante estava tão bem disposto e contente que até convidou o magricela para ficar a viver lá em casa. 
E viveram felizes para sempre. 

Texto da Alice
Melhorado pela Alice e o Manuel

O gigante fez um amigo





Num belo dia de sol, o grande gigante da nossa história estava a dormir. Quando acordou, sentiu muito calor e ficou com vontade de dar um mergulho. 
Procurou na gaveta os seus calções enormes, mas não encontrou. Foi procurar no roupeiro. 
Estavam sujos! Então, decidiu enfiar os seus calções fedorentos na máquina de lavar. 
Ele estava mesmo com calor e queria mesmo ir à praia. Por isso, foi de cuecas. Deu um grande mergulho. Tão grande que até provocou um tsunami. 
Quando saiu do banho, a praia tinha desaparecido. Viu uma porta aberta e decidiu entrar. Lá dentro, viu um homem magro. 
O gigante, agarrou nele e meteu-o em cima duma pedra e disse:
-Oh homem, tu sabes que és muito pequenino?
-Eu sei que sou pequenino mas gosto de ser assim. - respondeu o homem. 
-Aaaaaaaahahahahahaha - o gigante deu uma gargalhada enorme e disse: - Tu tens piada! Queres ser meu amigo?
- Claro
E ficaram grandes amigos. 

Fim


Texto do Luca
Melhorado pelo Luca e pela Luísa

Um grande gigante apaixonado





Numa cidade bem longe daqui, existia um grande gigante. Ele não tinha companhia então decidiu sair de casa para ir procurar uma namorada. 
Entrou num supermercado, olhou para o senhor da loja e perguntou:
-Por acaso, não viu uma gigante, assim do meu tamanho?
- Não, não vi ninguém assim. Desculpe. Mas pode procurar ali à frente, nas lojas de roupa. 
- Obrigada pela indicação. 
Continuou a procurar. 
Andou de país em país mas isso, para ele era fácil, com apenas 208 passos, percorreu o mundo. 
Foi na Argentina na que o nosso gigante encontrou o seu amor. 
Assim que a viu, enorme, com aquele ar gigantesco e abrutalhado, o gigante desmaiou de tanto gostar dela. 
Acordou e com um ar muito carinhoso, rugiu:
- Oh abrutalhada, queres vir para minha casa? Fazemos um casamento?
- Muito obrigado meu querido. 
Ela espetou-lhe um gigantesco beijo na boca. Enojaram toda a gente e viveram felizes fim para sempre. 


Texto do João
Melhorado pelo João e a Maria