quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Recebemos a visita da mãe do Xavier
A mãe do Xavier veio à escola falar com os meninos do terceiro e do quarto ano sobre o tema sexualidade. A conversa foi interessante e divertida e as dúvidas foram muitas. Tantas que decidimos combinar uma nova sessão.
No final, até houve tempo para ouvirmos uma história.
Obrigada à Elsa.
A porca e o sapo
Num
dia de sol, uma porquinha chamada Tatiana apaixonou-se pelo sapo
Gustavo.
Ele
olhava para ele e só via corações mas o sapo não lhe ligava
nenhuma.
Num
acesso de loucura, ele foi ter com ele e tentou dar-lhe um beijo.
Mas
o Gustavo era um incessível e ignorou a porquinha pois estava muito empenhado em apanhar uma mosca.
A
Tatiana ficou triste. Tão triste que nem sabia o que fazer.
No
dia seguinte, ela decidiu voltar a tentar.
Vestiu
uma saia de bailarina e passou em frente a ele, a dar muitas
piruetas.
Finalmente,
ele desviou o seu olhar e deu de caras com ela. E finalmente, o sapo
percebeu que a Tatiana era muito, muito linda.
Apaixonou-se
por ela. Deram um beijo super mega especial.
Tornaram-se
namorados e viveram felizes para sempre.
Leonor
(ajudada
pelo Lourenço e pela Alice)
O rato que comia prédios
Era uma vez um rato esfomeado.
Um
belo dia, o rato acordou com fome e foi à horta, comer cenouras. Mas
não ficou satisfeito.
Foi
à rua dar um passeio.
Decidiu
morder um prédio. Primeiro deu só uma pequena trinca.
- Miaaammiiiii – disse o ratinho com um ar mesmo satisfeito.
- Miaaammiiiii – disse o ratinho com um ar mesmo satisfeito.
E
não conseguiu parar!
Num
instante, devorou todos os prédios que estavam ali perto.
Dormiu
uma bela sesta com a sua barriga mais que cheia.
Quando
por fim acordou, estava cheio de vontade de fazer cocó. O problema
foi que saíram vidros e tudo.
Quando
as pessoas olharam para aquilo disseram:
- Que nojo! -
- Que nojo! -
Mesmo
assim, o rato continuava super mal disposto. Até vomitar tijolos.
Nesse
dia, o rato tomou uma decisão. Nunca mais ia comer prédios. Ia
passar a comer só sushi.
Foi
morar para as traseiras de um restaurante japonês e nunca mais teve problemas digestivos.
Ana
(ajudada
pela Noa)
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
O Senhor da Barba Branca
Era
uma vez um senhor chamado Pai Natal. Tinha uma bela Barba Branca.
A
sua barba era tão grande que nem dava para fazer xixi.
O
seu trabalho era andar pelo mundo inteiro a dar presentes aos
meninos.
O
trabalho dele cansava muito. Um dia, decidiu que não ia fazer mais
aquele trabalho.
Uma
menina ficou muito triste porque assim, no próximo Natal, ela e as
outras crianças já não iam receber presentes.
Então,
decidiu ir ao polo norte procurar o Pai Natal. Encontrou-o sentado
numa rocha, um bocadinho triste.
-
Fazes falta aos meninos do mundo, não podes desistir! - disse a
menina.
-
É porque fico sempre muito cansado. - respondeu o Pai Natal.
- Não é preciso ficares assim. Vou ajudar-te.
- És muito simpática. Muito, muito obrigada.
A
menina, agarrou na sua varinha mágica e PLIM!
Num
segundo, o Pai Natal estava rodeado por um trenó, cinco renas
voadoras, dezenas de duendes e tudo o que era necessário para a
magia de Natal.
João
(Trabalhado
por todos)
O Circo Mágico
Era uma vez um circo que era mágico.
As pessoas desse circo disfarçavam bem porque não queriam que as outras pessoas descobrissem porque senão eles passavam ser muito famosos e tinham que fazer demasiados espetáculos e deixavam de ter tempo para inventarem novas magias.
Num dia de espetáculo, as pessoas pagaram o bilhete e entraram na pequena tenda.
Pequena, … só por fora. Por dentro, a tenda de circo era gigante e maravilhosa. Estava enfeitada com flores, Faíscas, Princesas, Violetas e tudo o que as crianças gostavam.
O público começou estranhar.
Quando começou o espetáculo, abriu-se a cortina e apareceu a Violeta a cantar e a voar. As pessoas estavam maravilhadas.
Palhaços ginastas e voadores, trapezistas que iam do trampolim para o trapézio, canhões a disparar doces e homens com sacos transparentes com biliões de doces que distribuíam gratuitamente por todas as crianças.
O segundo número, era de um homem que comia serpentes que entravam pela boca e saíam pelo rabo a luzir e a brilhar.
A seguir, apareceu uma dupla de artistas em que um atirava facas de borracha e o outro apanhava-as com o desentupidor.
O número que se seguiu era uma televisão, que apareceu a voar, pelo meio da tenda, sem estar presa a fios ou a qualquer outra coisa. A televisão abria e fechava e de repente apareceu um imagem da Cleópatra a dançar uma danças egípcia misturada com hula hula.
O último número era de um sumo voador que se espalhava na sala como se não houvesse gravidade e para terminar, um foguete com doces e pipocas.
Quando o espetáculo terminou, as pessoas estavam boquiabertas, maravilhadas, abismadas, banzadas, atónitas, pasmadas e surpreendidas.
Ninguém duvidou de que o circo era mágico mas combinaram que ficava em segredo, para proteger os artistas..
Rita
ajudada pelo Francisco e pelo Lukas
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Das gavetas velhas para as capas novas. Aprendemos com tudo!
Antigamente, todos os alunos do primeiro ciclo tinham uma gaveta de madeira para irem guardando o trabalho que iam desenvolvendo ao longo da semana.
À sexta-feira, no conselho, cada aluno avaliava o seu trabalho e arquivava as folhas e os planos no dossier.
Mas, as coisas não duram para sempre e as nossas gavetas estavam a ficar velhinhas. Comprar gavetas novas ficava muito, muito caro.
Por isso, decidimos fazer umas capas em pano, para colocarmos nas nossas cadeiras, aproveitando alguns tecidos que tínhamos por cá. Pedimos ajuda a algumas mães, que costuraram.
Mas mesmo assim, ainda não havia capas para todos.
Na semana passada, "arregaçamos as mangas" e pusemos mãos à obra.
Primeiro, vimos na nossa sala, havia oito cadeiras com capa.
Como somos 19, foi fácil:
19-8=11
A Lena trouxe-nos o livro onde tinha visto as instruções da capa da cadeira. O livro era em japonês mas como tinha um esquema desenhado, foi muito fácil compreendermos.
Tínhamos então outro problema para resolver:
Precisamos de comprar tecidos para 12 capas de cadeira. Sabemos que, para cada capa, precisamos de 50 cm de tecido. Quantos metros temos que comprar?
Então:
1 m - 2 capas de cadeira
2 m - 4 capas de cadeira
3 m - 6 capas de cadeira
4 m - 8 capas de cadeira
5 m - 10 capas de cadeira
6 m - 12 capas de cadeira
R: Precisamos de comprar 6 metros de tecido para fazermos as capas que nos faltam.
À sexta-feira, no conselho, cada aluno avaliava o seu trabalho e arquivava as folhas e os planos no dossier.
Mas, as coisas não duram para sempre e as nossas gavetas estavam a ficar velhinhas. Comprar gavetas novas ficava muito, muito caro.
Por isso, decidimos fazer umas capas em pano, para colocarmos nas nossas cadeiras, aproveitando alguns tecidos que tínhamos por cá. Pedimos ajuda a algumas mães, que costuraram.
Mas mesmo assim, ainda não havia capas para todos.
Na semana passada, "arregaçamos as mangas" e pusemos mãos à obra.
Primeiro, vimos na nossa sala, havia oito cadeiras com capa.
Como somos 19, foi fácil:
19-8=11
A Lena trouxe-nos o livro onde tinha visto as instruções da capa da cadeira. O livro era em japonês mas como tinha um esquema desenhado, foi muito fácil compreendermos.
Medimos muito bem as cadeiras e os tecidos.
Para cada capa, precisávamos de dois retângulos, um de 50 cm x 63 cm e outro de 50 cm x 32 cm.
Costurámos com a máquina de costura e conseguimos tecidos suficientes para 9 capas.
Na nossa sala já só faltam 2 capas de cadeira.
Como somos muito amigos dos nossos vizinhos e também queremos que eles tenham uma sala linda, fomos ver, na sala deles, quantas capas faltavam para sabermos que tecido precisamos de comprar.
Na sala da Dora faltam 8 capas de cadeira.
Portanto, ao todo, faltam-nos 12 capas de cadeira.
Precisamos de comprar tecidos para 12 capas de cadeira. Sabemos que, para cada capa, precisamos de 50 cm de tecido. Quantos metros temos que comprar?
Então:
1 m - 2 capas de cadeira
2 m - 4 capas de cadeira
3 m - 6 capas de cadeira
4 m - 8 capas de cadeira
5 m - 10 capas de cadeira
6 m - 12 capas de cadeira
R: Precisamos de comprar 6 metros de tecido para fazermos as capas que nos faltam.
domingo, 18 de janeiro de 2015
O agricultor e o gigante
Estava um belo dia. Um céu aberto, sem nuvens e um grande sol a raiar.
Numa aldeia pequena, vivia um agricultor muito magro. Tão magro que até fazia impressão. Nem a roupa lhe servia. Este homem vivia triste desde que a sua mulher tinha ido embora.
Na sua quinta, havia pereiras e macieiras por toda a parte. Havia coelhos, vacas, cavalos, galinhas e galos.
Quando o agricultor estava na estufa a apanhar alfaces, ouviu um barulho estranho. Pareciam passos de gigante.
O agricultor ficou apavorado!
Quando o gigante chegou perto dele, o agricultor tremia como gelatina. Com medo, espreitou para a cara do gigante.
O agricultor nem queria acreditar. O gigante estava a chorar.
Então perguntou-lhe:
- O que se passa contigo?
-Passa-se que ninguém me liga. - e o gigante continuou a chorar.
- Eu posso. Também estou sozinho. Podemos ser amigos.
O gigante, acenou que sim com a cabeça.
A partir desse dia, ficaram amigos.
O gigante passou a levar o agricultor ao seu trabalho. Levava-o ao ombro e iam felizes e contentes.
O agricultor, passou a cuidar do gigante. Fazia-lhe omeletas com bacon, que era a sua comida preferida e fez-lhe um casarão.
Texto do Lukas
Melhorado pelo Lukas, o Franciso e a Rita
O gigante e o magricelas
Num dia de sol, estava um gigante na cozinha a comer.
Deu um salto e foi parar à cave. Lá dentro, estava um estranho.
- QUEM ÉS TU? - perguntou o gigante com a sua voz de trovão.
-Eu sou o magricela e tu? - respondeu o estranho.
Como o gigante até estava bem disposto, aproveitou a ocasião para fazer um amigo.
Foram os dois à rua beber um café e passear. Quando voltaram para casa, para um momento relaxante, ler um livrinho e conversar. Falaram muito sobre os seus sonhos, namoradas e disparates.
À hora do jantar, ouviram um barulho. Era um ladrão, que tinha ido roubar a televisão.
O gigante, voltou a usar a sua voz de trovão para chamar a polícia.
- POLÍCIA!!!!!!!!! - Ele não tinha telemóvel.
A polícia chegou, apanhou o ladrão e devolveu-lhes a televisão.
Como não estavam com paciência para fazer ligações, os dois amigos decidiram ir ao cinema e depois jantar a um restaurante.
Naquele dia, o gigante estava tão bem disposto e contente que até convidou o magricela para ficar a viver lá em casa.
E viveram felizes para sempre.
Texto da Alice
Melhorado pela Alice e o Manuel
O gigante fez um amigo
Num belo dia de sol, o grande gigante da nossa história estava a dormir. Quando acordou, sentiu muito calor e ficou com vontade de dar um mergulho.
Procurou na gaveta os seus calções enormes, mas não encontrou. Foi procurar no roupeiro.
Estavam sujos! Então, decidiu enfiar os seus calções fedorentos na máquina de lavar.
Ele estava mesmo com calor e queria mesmo ir à praia. Por isso, foi de cuecas. Deu um grande mergulho. Tão grande que até provocou um tsunami.
Quando saiu do banho, a praia tinha desaparecido. Viu uma porta aberta e decidiu entrar. Lá dentro, viu um homem magro.
O gigante, agarrou nele e meteu-o em cima duma pedra e disse:
-Oh homem, tu sabes que és muito pequenino?
-Eu sei que sou pequenino mas gosto de ser assim. - respondeu o homem.
-Aaaaaaaahahahahahaha - o gigante deu uma gargalhada enorme e disse: - Tu tens piada! Queres ser meu amigo?
- Claro
E ficaram grandes amigos.
Fim
Texto do Luca
Melhorado pelo Luca e pela Luísa
Um grande gigante apaixonado
Numa cidade bem longe daqui, existia um grande gigante. Ele não tinha companhia então decidiu sair de casa para ir procurar uma namorada.
Entrou num supermercado, olhou para o senhor da loja e perguntou:
-Por acaso, não viu uma gigante, assim do meu tamanho?
- Não, não vi ninguém assim. Desculpe. Mas pode procurar ali à frente, nas lojas de roupa.
- Obrigada pela indicação.
Continuou a procurar.
Andou de país em país mas isso, para ele era fácil, com apenas 208 passos, percorreu o mundo.
Foi na Argentina na que o nosso gigante encontrou o seu amor.
Assim que a viu, enorme, com aquele ar gigantesco e abrutalhado, o gigante desmaiou de tanto gostar dela.
Acordou e com um ar muito carinhoso, rugiu:
- Oh abrutalhada, queres vir para minha casa? Fazemos um casamento?
- Muito obrigado meu querido.
Ela espetou-lhe um gigantesco beijo na boca. Enojaram toda a gente e viveram felizes fim para sempre.
Texto do João
Melhorado pelo João e a Maria
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