No
dia 16 de fevereiro, fomos ao planetário porque tínhamos muitas
perguntas sobre o espaço.
Há
umas semanas atrás, a Matilde e a Alice propuseram irmos ao
planetário. No conselho, conversámos sobre isso e todos concordámos
com a proposta de fazermos uma visita.
Descemos
a Calçada da Ajuda até ao fim, junto ao palácio de Belém virámos
à direita e seguimos em frente. No final do edifício do Mosteiro
dos Jerónimos, virámos outra vez à direita e chegámos ao
planetário.
Como
ainda era cedo, aproveitámos para lanchar e brincar um bocadinho.
Quando
chegou a hora da sessão, entrámos na sala, que é muito grande e
tem cadeiras inclinadas e muito confortáveis, que pareciam das naves
espaciais e um teto com uma cúpula, que é assim uma espécie de
meia esfera, ou uma taça virada ao contrário.
Começou
com um por-do-Sol, no teto. Quando o Sol se pôs, ficou tudo escuro e
um senhor começou a falar connosco e a projetar estrelas.
Explicou-nos muitas coisas, sobre as constelações.
Em
Portugal, conseguimos ver, entre outras constelações a ursa maior e
a ursa menor. Na cauda da ursa menor, está a estrela polar, que
indica o norte.
Há
algumas constelações que são as do zodíaco, que têm a ver com os
signos.
O
senhor explicou-nos e mostrou-nos imagens que serviam para
percebermos melhor que a Lua dá a volta à Terra e que demora mais
ou menos um mês. De sete em sete dias, a forma como vemos este astro
muda. As fases da Lua são os quartos: o Quarto Minguante, a Lua
Nova, o Quarto Crescente e a Lua Cheia.
Quando
vemos a Lua da Terra, ao longe, parece-nos muito linda. Lá mesmo na
Lua, a paisagem não é muito bonita.
A
Lua é um satélite natural.
Há
planetas que têm muitos satélites naturais, Neptuno tem 14 luas.
Urano tem 27 luas e Júpiter tem 67 satélites naturais.
Aprendemos
que Marte é vermelho porque está coberto de ferrugem. Um astrónomo
italiano estava a olhar pelo telescópio e achou que eram os canais
de água por isso, durante algum tempo, pensou-se que em Marte havia
água.
Vénus
tem uma atmosfera venenosa. Tem muitas tempestades. Quando olhamos
para imagens do planeta Vénus, costumamos ver umas manchinhas. Essas
manchas são furacões.
Mercúrio
não tem atmosfera. Por isso, o lado que está virado para o Sol fica
muito, muito quente. O lado que não esta virado para o Sol, que está
de noite, fica muito, muito frio.
De
dia, fica tão, tão quente como o forno que temos em casa e de noite
fica mais frio que um congelador.
Há
planetas que têm aneis: Júpiter, Saturno e Urano. Por isso,
antigamente pensava-se que eram irmãos.
O
senhor que estava no planetário explicou-nos também que o nosso
planeta está muito poluído por causa do lixo que o homem faz. Isso
está a causar graves danos na atmosfera do nosso planeta, que é a
camada de ar e nuvens que nos protege do calor muito forte do Sol e
do frio muito frio do espaço.
Por
isso, é urgente que tenhamos todos muito cuidado com o nosso
planeta.
Durante
a sessão, fingimos que estávamos numa viagem espacial, em que
usámos a nossa imaginação, com capacetes, cintos de segurança e
tudo.
Na
chegada à Terra, até enfrentámos uma grande tempestade de trovões.
No
caminho para a escola, passámos outra vez em frente ao mosteiro dos
Jerónimos, subimos a Calçada do Galvão até encontrarmos a
Travessa da Memória. Depois, voltámos à Calçada da Ajuda e
subimos até à escola.
Pensávamos
que tínhamos subido por uma rua paralela à Calçada da Ajuda, que
se chama calçada da Memória. Quando olhámos para o mapa,
percebemos que essa rua não era a Calçada da Memória e que também
não era paralela à Calçada da Ajuda.
Ao
observarmos com atenção o mapa do google, percebemos também que
quando fomos para lá andamos 1,7 km e quando voltámos para a escola
foi só 1,5 km por isso até foi um percurso mais curto. Apesar
disso, foi mais cansativo porque estávamos a subir.
Chegámos
cá acima um bocadinho cansados e cheios de fome.
Foi
uma manhã mesmo fixe!